Curso: Eletrônica
Ano: 3º Turma: 6131
Disciplina: História
Um governo populista é o
tipo de governo que o presidente é adorado pelas massas devido ao seu carisma e
ações governamentais, e esse presidente é adorado principalmente pela população
de baixa renda, que, na maioria dos países em que esse governo foi implantado,
a maior parte da população é de baixa renda.
No Brasil não foi diferente, o
populismo no Brasil vai de 1945-1964, mas teve origem no golpe de 1930. O que
pode ser considerado o primeiro presidente populista no país foi Getúlio
Vargas, que também era conhecido como “pai dos pobres” ou “mãe dos ricos”.
Vargas fundou a Petrobras, fazendo com que o capital no país circulasse, coisa
que agradava bastante a elite brasileira da época, e com a CLT, que beneficiou
a classe operaria do país. Sendo adorado pela elite e pelos operários, Getúlio manteve-se
muito tempo no poder, mas quando saiu do poder pela primeira vez, ele deixou
esse tipo de governo para o seu sucessor Eurico Gaspar Dutra, que foi ministro
de guerra durante o Estado Novo.
No Governo Dutra foi promulgada uma
nova constituição em substituição a criada em 1934. Foi liberado o
Pluripartidarismo, mas, dois anos depois o governo brasileiro temendo o avanço
do comunismo no país, declarou ilegal o Partido Comunista. Dutra também criou o
SALTE, um plano social e econômico que integrava saúde, alimentação, transporte
e energia.
Eleito pelo voto direto, Vargas retoma
o poder em 31 de Janeiro de 1951. Como já citado anteriormente, foi nesse
período que Vargas criou a Petrobras uma empresa que exploraria o petróleo do
nosso território. Getúlio quase sempre conseguia conciliar os interesses dos
burgueses e dos operários, por esse motivo ele fazia um grande sucesso com
povo, já com os partidos políticos não podia se dizer o mesmo. A UND fazia
grande oposição a Vargas, pois achava que o mesmo poderia novamente aplicar um
golpe politico semelhante ao de 1930. O politico Carlos Lacerda foi o seu mais
árduo adversário politico. Incomodado com as ações do Carlos Lacerda, Getúlio
da ordens a Gregório Fortunato, chefe da guarda pessoal, para assassinar
Carlos. Gregório falhou e matou Rubens Vaz, Major da Aeronáutica, e somente
ferindo Carlos Lacerda. Getúlio foi acusado pelo crime, mas ele negou tudo e
afirmou que o tudo foi planejado sem o seu consentimento. A oposição não
acreditou e junto com a Aeronáutica exigiu a imediata renuncia de Vargas.
Getúlio recusou de renunciar e tomou uma atitude mais drástica, cometeu
suicídio no Palácio do Catete em 24 de Agosto de 1954. O resto do seu mandato
foi cumprido por Café Filho, o vice-presidente de Vargas.
Em Janeiro de 1956 Juscelino Kubitschek
tomou posse da presidência do Brasil. Tal posse não foi nem um pouco pacifica,
pois a UDN posicionou-se contra a posse de J.K. Somente com a proteção do
exército e que Juscelino pôde exercer o seu mandato. Seguindo a risca seu lema
de campanha: 50 anos em cinco, Juscelino focou um extraordinário
desenvolvimento para o Brasil. O Plano de Metas de J.K alavancou a produção
industrial brasileira que cresceu cerca de 80%. Queria ele também atingir
grandes metas em outras áreas como educação, alimentação, transportes e
energia. A construção de Brasília, a nova capital do Brasil, foi o maior feito
no Governo J.K, porem, todas as obras realizadas por Juscelino foram feitas com
capital estrangeiro, o que aumentou muito a divida externa do país e a inflação
como nunca havia acontecido.
O candidato da UDN foi quem venceu as
eleições presidências de 1960. Jânio Quadros tornou-se o substituto de
Juscelino Kubitschek na presidência do Brasil.Com a chegada dos anos 60, a
situação do trabalhador brasileiro não era a das melhores. O salário mínimo já
não supria as necessidades básicas da população. Com o aumento da dívida
externa, o Brasil passou por maus bocados. Foi neste clima tenso que Jânio Quadros
foi eleito. Em sua campanha eleitoral Jânio Quadros dizia que iria varrer a
corrupção do Brasil e combater a inflação. O povo depositou grande esperança no
Governo Jânio Quadros, mas o tiro saiu pela culatra. No início de seu governo
até que Jânio Quadros se saiu bem. Buscou o aperfeiçoamento da administração
pública e procurou ajustar a balança comercial com mais exportações. Com a
ajuda do FMI iniciou uma política anti-inflacionária e as dívidas com os
credores internacionais foram negociadas. As medidas econômicas e financeiras
tomadas por Jânio Quadros mostrou-se desastrosas, pois as mesmas fez com que o
salário dos trabalhadores fosse congelado e os burgueses perdessem a facilidade
de conseguir credito. Devido a essa serie de desastres que ocorreram no governo
de Jânio Quadros, ele decidiu renunciar em 21 de Agosto de 1961.
Com a renúncia de Jânio Quadros, a
direção do Governo Brasileiro passou a ser exercido por João Goulart, o
vice-presidente de Jânio Quadros. Jango sempre ocupou um cargo político nos
governos populistas e por isso tinha grande influência sobre os ministros do
governo. Valendo de sua influência, João Goulart fez com que os ministros
aprovassem a criação de um referendo que aprovaria ou não o regime parlamentar.
O Governo de Jango pôs em pratica as Reformas de Base que buscavam a mudança do
sistema agrário, tributário, fiscal, educacional e etc. Em 24 de Março de 1964,
procurando dar um basta a política de João Goulart, as Forças Armadas apoiada
pela oposição deu um golpe de estado que deu origem a uma Ditadura Militar no
Brasil.