segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Populismo no Brasil

Alunos: Lucas Melo; Gabriel Amaral
Curso: Eletrônica
Ano: 3º                Turma: 6131

Disciplina: História


Um governo populista é o tipo de governo que o presidente é adorado pelas massas devido ao seu carisma e ações governamentais, e esse presidente é adorado principalmente pela população de baixa renda, que, na maioria dos países em que esse governo foi implantado, a maior parte da população é de baixa renda.
        No Brasil não foi diferente, o populismo no Brasil vai de 1945-1964, mas teve origem no golpe de 1930. O que pode ser considerado o primeiro presidente populista no país foi Getúlio Vargas, que também era conhecido como “pai dos pobres” ou “mãe dos ricos”. Vargas fundou a Petrobras, fazendo com que o capital no país circulasse, coisa que agradava bastante a elite brasileira da época, e com a CLT, que beneficiou a classe operaria do país. Sendo adorado pela elite e pelos operários, Getúlio manteve-se muito tempo no poder, mas quando saiu do poder pela primeira vez, ele deixou esse tipo de governo para o seu sucessor Eurico Gaspar Dutra, que foi ministro de guerra durante o Estado Novo.
         No Governo Dutra foi promulgada uma nova constituição em substituição a criada em 1934. Foi liberado o Pluripartidarismo, mas, dois anos depois o governo brasileiro temendo o avanço do comunismo no país, declarou ilegal o Partido Comunista. Dutra também criou o SALTE, um plano social e econômico que integrava saúde, alimentação, transporte e energia.
         Eleito pelo voto direto, Vargas retoma o poder em 31 de Janeiro de 1951. Como já citado anteriormente, foi nesse período que Vargas criou a Petrobras uma empresa que exploraria o petróleo do nosso território. Getúlio quase sempre conseguia conciliar os interesses dos burgueses e dos operários, por esse motivo ele fazia um grande sucesso com povo, já com os partidos políticos não podia se dizer o mesmo. A UND fazia grande oposição a Vargas, pois achava que o mesmo poderia novamente aplicar um golpe politico semelhante ao de 1930. O politico Carlos Lacerda foi o seu mais árduo adversário politico. Incomodado com as ações do Carlos Lacerda, Getúlio da ordens a Gregório Fortunato, chefe da guarda pessoal, para assassinar Carlos. Gregório falhou e matou Rubens Vaz, Major da Aeronáutica, e somente ferindo Carlos Lacerda. Getúlio foi acusado pelo crime, mas ele negou tudo e afirmou que o tudo foi planejado sem o seu consentimento. A oposição não acreditou e junto com a Aeronáutica exigiu a imediata renuncia de Vargas. Getúlio recusou de renunciar e tomou uma atitude mais drástica, cometeu suicídio no Palácio do Catete em 24 de Agosto de 1954. O resto do seu mandato foi cumprido por Café Filho, o vice-presidente de Vargas.


        Em Janeiro de 1956 Juscelino Kubitschek tomou posse da presidência do Brasil. Tal posse não foi nem um pouco pacifica, pois a UDN posicionou-se contra a posse de J.K. Somente com a proteção do exército e que Juscelino pôde exercer o seu mandato. Seguindo a risca seu lema de campanha: 50 anos em cinco, Juscelino focou um extraordinário desenvolvimento para o Brasil. O Plano de Metas de J.K alavancou a produção industrial brasileira que cresceu cerca de 80%. Queria ele também atingir grandes metas em outras áreas como educação, alimentação, transportes e energia. A construção de Brasília, a nova capital do Brasil, foi o maior feito no Governo J.K, porem, todas as obras realizadas por Juscelino foram feitas com capital estrangeiro, o que aumentou muito a divida externa do país e a inflação como nunca havia acontecido.
         O candidato da UDN foi quem venceu as eleições presidências de 1960. Jânio Quadros tornou-se o substituto de Juscelino Kubitschek na presidência do Brasil.Com a chegada dos anos 60, a situação do trabalhador brasileiro não era a das melhores. O salário mínimo já não supria as necessidades básicas da população. Com o aumento da dívida externa, o Brasil passou por maus bocados. Foi neste clima tenso que Jânio Quadros foi eleito. Em sua campanha eleitoral Jânio Quadros dizia que iria varrer a corrupção do Brasil e combater a inflação. O povo depositou grande esperança no Governo Jânio Quadros, mas o tiro saiu pela culatra. No início de seu governo até que Jânio Quadros se saiu bem. Buscou o aperfeiçoamento da administração pública e procurou ajustar a balança comercial com mais exportações. Com a ajuda do FMI iniciou uma política anti-inflacionária e as dívidas com os credores internacionais foram negociadas. As medidas econômicas e financeiras tomadas por Jânio Quadros mostrou-se desastrosas, pois as mesmas fez com que o salário dos trabalhadores fosse congelado e os burgueses perdessem a facilidade de conseguir credito. Devido a essa serie de desastres que ocorreram no governo de Jânio Quadros, ele decidiu renunciar em 21 de Agosto de 1961.
        Com a renúncia de Jânio Quadros, a direção do Governo Brasileiro passou a ser exercido por João Goulart, o vice-presidente de Jânio Quadros. Jango sempre ocupou um cargo político nos governos populistas e por isso tinha grande influência sobre os ministros do governo. Valendo de sua influência, João Goulart fez com que os ministros aprovassem a criação de um referendo que aprovaria ou não o regime parlamentar. O Governo de Jango pôs em pratica as Reformas de Base que buscavam a mudança do sistema agrário, tributário, fiscal, educacional e etc. Em 24 de Março de 1964, procurando dar um basta a política de João Goulart, as Forças Armadas apoiada pela oposição deu um golpe de estado que deu origem a uma Ditadura Militar no Brasil. 

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