sábado, 11 de maio de 2013

Nacionalismo e I Guerra Mundial


 Ao ouvirmos falar sobre a I Guerra mundial logo nos vem na cabeça duas ideias: Trincheiras e Tratado de Versalhes. É lógico que esses foram momentos marcantes na história e que definiram bem essa Grande Guerra, mas ela não se resume apenas nisso, sendo que há vários outros fatores que levaram e marcaram esse período.

O Nacionalismo em si é um sentimento de exaltação e varolização de um país ou nação, e até certo ponto, é uma qualidade muito digna e importante, mas o problema é quando valorizamos tanto essa nação que caímos na ideia de fazer qualquer coisa em “prol” à mesma. Isso é um verdadeiro nacionalismo exacerbado ou ufanismo.

Esse mesmo ufanismo é capaz de unir pessoas que se solidarizam em algum ponto em comum entre elas, ou mesmo, vários povos se identificarem como nação única através de um mesmo desejo, seja ele benéfico ou não. Esse desejo unificado faz com que pessoas se organizem em tropas e exércitos e se for preciso, eles lutam até à morte para defenderem sua amada nação.

Vários povos que habitavam a região central da Europa, denominados germânicos, despertam em si um sentimento de comunhão, união entre eles, para formarem uma nação forte e bem instituída. Exércitos foram se formando, pessoas foram se unindo para disseminar essa ideologia entre os conterrâneos e sim, formarem o Império Alemão.

Mas, existia outro sentimento nacionalista tão forte quanto o dos germânicos, um despertar de revanche contra o Império Alemão, daí surgiu o Ufanismo Francês, pois na Guerra Franco-Prussiana, a Prússia acabou vencendo a França – Prússia foi o reino que originou a unificação dos povos germânicos – e alocaram Alsácia-Lorena ao seu território.

 A cada dia que passava o sentimento de ódio dos franceses para com os alemães só aumentava, tensões eram criadas em cima de uma provável guerra, e isso só ajudou mais no processo de discórdia entre as nações.

 Mas também existiu um nacionalismo inverso ao dos alemães, os povos balcânicos queriam uma independência, especialmente os bósnios. Esses povos mantinham um repúdio constante, uns aos outros. O Príncipe Francisco Ferdinando ao fazer uma visita à cidade de Sarajevo foi atingido por tiro, matando-o. Junto a ele havia sua esposa, Sofia.

A causa desse atentado tem forte relação com o ufanismo, pois o jovem que atacou o príncipe era contrário às ideias dos Austro-Húngaros, pois ele defendia a separação da Bósnia em relação ao Império Austro-Húngaro. Esse foi o estopim para o começo das batalhas, até então, da guerra mais mortífera já vivenciada pelo homem.

 Sermos dedicados e fiéis à nossa pátria é um gesto mais que bonito, é sinônimo de amor próprio, mas esse sentimento deflagradamente absurdo pode gerar consequências horrorosas e exemplos de pura bestialidade humana. 

IFBA-Campus Vitória da Conquista                   Turma:6131        Série:3°ano
Grupo: Gálatas Salomão ,Marcos Vinícius e Eudes.

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