Ao ouvirmos falar sobre a I Guerra mundial
logo nos vem na cabeça duas ideias: Trincheiras e Tratado de Versalhes. É
lógico que esses foram momentos marcantes na história e que definiram bem essa
Grande Guerra, mas ela não se resume apenas nisso, sendo que há vários outros
fatores que levaram e marcaram esse período.
O
Nacionalismo em si é um sentimento de exaltação e varolização de um país ou
nação, e até certo ponto, é uma qualidade muito digna e importante, mas o
problema é quando valorizamos tanto essa nação que caímos na ideia de fazer
qualquer coisa em “prol” à mesma. Isso é um verdadeiro nacionalismo exacerbado
ou ufanismo.
Esse mesmo
ufanismo é capaz de unir pessoas que se solidarizam em algum ponto em comum
entre elas, ou mesmo, vários povos se identificarem como nação única através de
um mesmo desejo, seja ele benéfico ou não. Esse desejo unificado faz com que
pessoas se organizem em tropas e exércitos e se for preciso, eles lutam até à
morte para defenderem sua amada nação.
Vários povos
que habitavam a região central da Europa, denominados germânicos, despertam em
si um sentimento de comunhão, união entre eles, para formarem uma nação forte e
bem instituída. Exércitos foram se formando, pessoas foram se unindo para
disseminar essa ideologia entre os conterrâneos e sim, formarem o Império
Alemão.
Mas, existia
outro sentimento nacionalista tão forte quanto o dos germânicos, um despertar
de revanche contra o Império Alemão, daí surgiu o Ufanismo Francês, pois na
Guerra Franco-Prussiana, a Prússia acabou vencendo a França – Prússia foi o
reino que originou a unificação dos povos germânicos – e alocaram
Alsácia-Lorena ao seu território.
A cada dia que passava o sentimento de ódio
dos franceses para com os alemães só aumentava, tensões eram criadas em cima de
uma provável guerra, e isso só ajudou mais no processo de discórdia entre as
nações.
Mas também existiu um nacionalismo inverso ao
dos alemães, os povos balcânicos queriam uma independência, especialmente os
bósnios. Esses povos mantinham um repúdio constante, uns aos outros. O Príncipe
Francisco Ferdinando ao fazer uma visita à cidade de Sarajevo foi atingido por
tiro, matando-o. Junto a ele havia sua esposa, Sofia.
A causa
desse atentado tem forte relação com o ufanismo, pois o jovem que atacou o
príncipe era contrário às ideias dos Austro-Húngaros, pois ele defendia a
separação da Bósnia em relação ao Império Austro-Húngaro. Esse foi o estopim
para o começo das batalhas, até então, da guerra mais mortífera já vivenciada
pelo homem.
Sermos dedicados e fiéis à nossa pátria é um
gesto mais que bonito, é sinônimo de amor próprio, mas esse sentimento
deflagradamente absurdo pode gerar consequências horrorosas e exemplos de pura
bestialidade humana.
IFBA-Campus Vitória da Conquista Turma:6131 Série:3°ano
Grupo: Gálatas Salomão ,Marcos Vinícius e Eudes.
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