segunda-feira, 22 de julho de 2013

Artigo sobre filme "A onda"

Existem algumas pessoas que acreditam, que, por estarem em pleno século XXI e depois de ver todos os danos causados pelo nazismo/fascismo , não seria possível estabelecer um outro modelo politico autocrático. E, baseado em alguns desses questionamentos, surgiu o filme “A onda”.

No filme, o professor Wegner propõe um desafio aos alunos, pergunta se é possível reestabelecer um regime ditatorial, assim como aconteceu na Alemanha nazista. Os alunos, a principio discordam, mas aceitam o desafio. E assim, durante uma semana, o professor instala na sala de aula um regime autocrata, mostrando aos alunos quais são as principais características desse tipo de governo, e fazendo algumas mudanças na sala. E o filme contem alguns exemplos do que levam a ditadura, tais como: Totalitarismo, “nacionalismo”, censura, propaganda e antissocialíssimo.

O que manteve o estado autocrático (fascismo, nazismo) foi à manipulação, gerado pelos seus lideres. E o filme retrata isso, mostrando como o Sr. Wegner conseguia manipular os alunos em sala de aula, de modo que os alunos não pensavam mais individualmente, e sim como unidade, como um só povo. Com isso, ele excluiu os “grupinhos” existentes, exigiu que fosse usado um uniforme para que ninguém fosse diferente do outro, exigiu a criação de um símbolo e o nome para esse novo grupo que surgia. Com isso, os alunos foram adotando esse novo sistema, e tentava impor o sistema a todos, aqueles que não aceitassem “a onda” eram rechaçados e excluídos. Isso lembra bastante o que foi feito no regime nazista, onde Hitler pregava que a raça ariana era uma raça pura, e que todos os outros que não se encaixavam no modelo da raça ariana deveriam ser excluídos da sociedade, e, na maioria das vezes, executados.


Por fim, o filme mostra que ainda é possível a criação de um regime autocrata, mesmo no século XXI e conhecendo todos os danos causados por esse regime. O filme mostra que através da manipulação de massa é possível instalar um novo sistema, ou uma ditadura.


João Barbosa e Isabella Araújo 

Nenhum comentário:

Postar um comentário