O filme “A Onda” faz uma forte reflexão
sobre grandes movimentos que aconteceram entre as décadas
de 1920 a 1940, sendo chamado regimes totalitários onde a participação do
estado na vida do individuo é total.
Rainer Wegner, professor deve ensinar seus alunos sobre
autocracia. Mas devido à falta de entusiasmo de seus alunos, propõe trabalhar
de forma diferente, através de um experimento que explique na pratica os
mecanismos do assunto abordado, levando-se a tais atitudes e consequências
lastimáveis.
Assim, como Hitler na Alemanha usou de seu discurso para
convencer as pessoas, com objetivo de garantir a maioria dos votos, impedindo
assim o avanço da esquerda, ou seja, do socialismo, devido à crise sócio
econômica pelo qual a Alemanha havia passado no filme o professor Rainer Wegner
usa de suas palavras para convencer seus alunos a realizarem esse experimento.
Logo, o professor se denomina a líder daquele grupo,
impondo regras em sala de aula, onde passa a ter uma atitude de ditador, como,
por exemplo, as exigências de uniformes na cor branca, organização das
carteiras em sala de aula, virar a cabeça e permitir que seus vizinhos e amigos
fossem perseguidos e destruídos, ficou por conta do contexto da crise econômica,
no sistema capitalista, que tem levado as principais praticas imperialistas à
recessão, punindo os trabalhadores com demissões e com o argumento da repressão
politica.
Wegner escolhe o lema força pela disciplina e depois
busca sugestões de seus alunos dando ao movimento o nome “A Onda”, criando
assim uma logomarca para identificar o grupo, decide metaforizar a imposição de
seus ideais como uma enorme onda tomando a cidade. No filme um dos rapazes vai
obter ajuda financeira do pai para criação de cartazes, camisas para exibição
da logomarca do grupo A Onda, onde mostra a cumplicidade em relação aos ideais
fascistas.
Percebe-se que o fascismo ocorrido na Itália liderado por
Benito Mussolini tem como símbolo o “fáscio” que designa uma das insígnias do
poder do estado. Desse modo, o nazismo liderado por Hitler adota o símbolo
chamado “suástica” que significa boa sorte e esta presente em várias culturas.
Em pouco tempo, o grupo perde seu foco, começando a
propagar o poder tornando-se uma ameaça para todos ao redor. Ocorre nesse
contexto, uma grande divisão entre alunos, o que gera um grupo xenofóbico, com
preconceitos, intolerância, na qual se pode associar aos movimentos
nazifascistas usado como terror e violência.
O preconceito é evidente no regime nazista, devido a
superioridade da raça ariana, desde a
cor até a opção sexual. Os regimes totalitários têm como característica os
militares além de outros fatores, pois no fascismo, havia alto investimento na
produção de armas e equipamentos de guerra, fortalecimento das forças armadas
como forma de ganhar poder entre as outras nações, objetivo de expansão
territorial através de guerras. Trazido ao contexto do filme, essa necessidade
o desejo de dominar toda a escola, tornando-se uma turma altamente poderosa, impondo
seus ideais como únicos e exclusivos.
Quando o movimento “A
Onda” fica sério, o professor decide interrompe-lo, mas é tarde demais, já
estava fora de controle. Aportam na contemporaneidade cheios de sentimentos de
culpa e perdão pelos horrores disseminados pelo nazismo e fascismo, devido suas
atitudes.
IFBA - Campus de Vitória da Conquista.
Alunas: Nathália Cândida e Míriam Carla. Curso: Eletrônica Turma:6131
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